Tiago Rublescki |
Sábado Porto Alegre foi uma das mais
de 10 capitais palco de uma manifestação que cobra das autoridades uma nova
política para as drogas. Com cerca de 2 mil participantes que percorreram o
Parque da Redenção e pararam as avenidas João Pessoa e Oswaldo Aranha a marcha
atraiu os olhares dos tradicionais transeuntes do “Brique da Redenção”. No
percurso podiam se ouvir frases como “Dilma Roussef, legalize o Beck”, “Quanta
contradição, maconha é crime e homofobia não”. A marcha que saiu dos Arcos da
Redenção faz parte de um movimento que desde 2007 tem trazido o debate sobre as
drogas de uma forma irreverente e muito participativa.
A ANEL apóia a realização dessa
marcha! Acreditamos na construção popular
e coletiva como importante instrumento de luta da juventude. É urgente a
necessidade de uma discussão acerca de uma nova política para as drogas, LIVRE
de opressões e preconceitos.
Alexandre Bertolazi |
A política de DROGAS NEM PENSAR é uma
forma de mascarar o problema. Está nítido que a proibição das drogas não é um
entrave ao consumo. A política de “guerra as drogas” mata muito mais gente do
que o uso e o abuso das drogas. Na verdade, seu resultado é o aumento da
violência. A "guerra contra o tráfico" serve de pretexto para a violenta
atuação repressiva do Estado, que atinge a juventude mais pobre, as favelas e
periferias das grandes cidades. Esta violência mata mais do que todas as drogas
ilegais juntas!
Não é no campo da segurança pública
que devemos debater este tema. Não estamos aqui diante de uma questão de
polícia, mas de um desafio colocado à saúde pública.
CONTRA O PRECONCEITO E A OPRESSÃO, A
FAVOR DA LIBERDADE E DA LEGALIZAÇÃO!
BASTA DE VIOLÊNCIA POLICIAL!
BASTA DE OPRESSÃO!