27 de mai. de 2012

Marcha da Maconha POA


Tiago Rublescki
     

    Sábado Porto Alegre foi uma das mais de 10 capitais palco de uma manifestação que cobra das autoridades uma nova política para as drogas. Com cerca de 2 mil participantes que percorreram o Parque da Redenção e pararam as avenidas João Pessoa e Oswaldo Aranha a marcha atraiu os olhares dos tradicionais transeuntes do “Brique da Redenção”. No percurso podiam se ouvir frases como “Dilma Roussef, legalize o Beck”, “Quanta contradição, maconha é crime e homofobia não”. A marcha que saiu dos Arcos da Redenção faz parte de um movimento que desde 2007 tem trazido o debate sobre as drogas de uma forma irreverente e muito participativa.
     A ANEL apóia a realização dessa marcha!  Acreditamos na construção popular e coletiva como importante instrumento de luta da juventude. É urgente a necessidade de uma discussão acerca de uma nova política para as drogas, LIVRE de opressões e preconceitos.

Alexandre Bertolazi


     A política de DROGAS NEM PENSAR é uma forma de mascarar o problema. Está nítido que a proibição das drogas não é um entrave ao consumo. A política de “guerra as drogas” mata muito mais gente do que o uso e o abuso das drogas. Na verdade, seu resultado é o aumento da violência. A "guerra contra o tráfico" serve de pretexto para a violenta atuação repressiva do Estado, que atinge a juventude mais pobre, as favelas e periferias das grandes cidades. Esta violência mata mais do que todas as drogas ilegais juntas!
     Não é no campo da segurança pública que devemos debater este tema. Não estamos aqui diante de uma questão de polícia, mas de um desafio colocado à saúde pública.

CONTRA O PRECONCEITO E A OPRESSÃO, A FAVOR DA LIBERDADE E DA LEGALIZAÇÃO!

BASTA DE VIOLÊNCIA POLICIAL!

BASTA DE OPRESSÃO!