25 de nov. de 2011

ANEL, UESC e CSP-Conlutas realizam ato em defesa da educação em Santa Cruz

Sindicatos filiados à CSP-Conlutas (Comerciários, Vigilantes e Funcionários Municipais), além da União dos Estudantes Santa-cruzenses (UESC) encabeçaram um ato em defesa da educação pública. O movimento, que reuniu cerca de 400 pessoas, entre professores, alunos e pais, foi pautado pela defesa da greve do magistério público estadual.

As reivindicações apresentadas pelos manifestantes, durante o evento que iniciou na Praça Getúlio Vargas, são as mesmas defendidas pelos educadores: respeito ao piso mínimo nacional e estagnação do processo que prevê a reestruturação do ensino médio. Ao todo, nove educandários públicos estavam representados na atividade.

Na opinião da presidente da UESC, Tauâni Schwengber, valorizar os trabalhadores de educação é uma iniciativa determinante para que o ensino seja, realmente, de qualidade. “Aqui no Rio Grande do Sul me parece haver um movimento contrário. O mesmo partido que fez do piso uma lei, agora não quer cumprir e caminha para, definitivamente, desmontar as escolas públicas gaúchas”, analisou.

O representante da categoria comerciária, Marcos Roberto Azeredo, alertou para o engajamento dos sindicatos nessa mobilização. “Não poderíamos nos furtar. A classe trabalhadora, e seus filhos, depende das escolas públicas. É mais do que um dever participar”, pontuou. O líder sindical mostrou preocupação ainda com as reformas curriculares. “Tarso está querendo formar mão de obra barata e semiqualificada para atender as grandes multinacionais, essa é a verdade! Não abriu o debate com a comunidade escolar, quer empurrar tudo ‘goela abaixo’”, denunciou Azeredo.

Terminado o encontro na praça, o público se dirigiu em passeata até a frente da 6ª Coordenadoria Regional de Educação. Lá foram protocolados dois documentos, um em nome da UESC e da Assembleia dos Estudantes Livre (ANEL) e outro dos sindicatos da CSP-Conlutas.


Por Patrícia Regina Schuster