1 de dez. de 2011

Eleições paritárias na UFSC: um exemplo a ser seguido na UFRGS!

O dia de ontem foi inesquecível para os estudantes da UFSC e serve de exemplo de luta a ser seguido pelos estudantes do país inteiro, como os da UFRGS e da USP, que hoje lutam por democracia dentro das universidades.Graças a uma fortíssima mobilização estudantil, a chapa de oposição à atual gestão da Reitoria, composta por Roselane Neckel e Lúcia Helena, se saiu vitoriosa nas ELEIÇÕES PARITÁRIAS da universidade.

Na semana passada, os estudantes da UFRGS conseguiram uma importante vitória ao adiar a decisão do funcionamento das eleições pra Reitor, que acontecem na Universidade no ano que vem. Uma nova reunião do CONSUN está marcada para a manhã do dia 16/12, sexta-feira. O exemplo da UFSC deve seguir de folêgo para nossa mobilização e de exemplo não só para os estudantes, mas para toda comunidade acadêmica gaúcha. Se estamos na 3° melhor universidade do país, porque ainda não temos paridade? UFSC, UNB, UFRJ... até quando manteremos na UFRGS uma lei da ditadura militar? QUEM TEM MEDO DA DEMOCRACIA?


Abaixo segue o link sobre as eleições da UFSC:

Leia também a declaração oficial da UFSC: http://noticias.ufsc.br/2011/11/30/oposicao-surpreende-e-vence-eleicao-para-a-reitoria-da-ufsc/

O apoio estudantil à candidata Roselane Neckel, eleita a nova reitora da Universidade Federal de Santa Catarina nesta quarta-feira, se mostrava em peso no hall da reitoria, onde foi feita a contagem dos votos. Mesmo antes do resultado oficial, o clima era de comemoração.



No auditório, para onde o público foi encaminhado no momento do anúncio, a comissão eleitoral teve que pedir silêncio por vários minutos para poder oficializar o resultado.

O candidato adversário, Carlos Alberto Justo da Silva — o Paraná —, também soube do desfecho da votação antes da divulgação oficial e decidiu ir para casa, segundo membros do seu comitê eleitoral.
O apoio a Paraná entre professores e técnicos-administrativos, categorias nas quais ele venceu com 52% e 57% respectivamente, não foi o suficiente para superar a mobilização dos alunos. Enquanto Paraná manteve sua média próxima a 3 mil votos de discentes, como no primeiro turno, Roselane passou de 2.567 para 6.518 votos de estudantes. No total, no segundo turno houve quase 2 mil votantes da categoria a mais que no primeiro.
 
A diferença foi tão grande que mesmo com o cálculo feito para a eleição, que divide o poder de voto em um terço para cada categoria, Roselane ficou à frente. Com esse sistema, na eleição desta quarta, era preciso seis votos de alunos para ter o mesmo peso de apenas um professor.

Após o anúncio da comissão, Roselane tomou o palco e agradeceu a todos os apoiadores. Em seu discurso ela reforçou sua posição como opositora à gestão atual e seus objetivos de mudança na universidade.
Veja no gráfico abaixo a divisão dos votos por categoria: